Agora é o momento do poder

Hoje compartilho citações inspiradoras para lembrar que o poder de auto-superação reside neste momento.

Serge Kahili King, autor de Mastering Your Hidden Self (Dominando Seu Eu Oculto), explica que nem o passado nem qualquer percepção do futuro podem nos limitar — o poder está no agora:

No momento presente, você tem o poder de mudar crenças limitantes e plantar, de forma consciente, as sementes de um futuro que escolher. Ao mudar sua mente, você muda sua experiência. Não existe poder real fora de você, pois Deus está dentro. Você é livre na medida em que percebe isso e age a partir dessa verdade.

Louise Hay, em Você Pode Curar Sua Vida, lembra que todo poder está nas escolhas que fazemos agora:

O importante neste momento é o que você está escolhendo pensar, acreditar e dizer. Esses pensamentos e palavras criarão seu futuro. Seu ponto de poder está formando no presente as experiências de amanhã, da semana que vem, do mês que vem, do ano que vem, etc. Preste atenção no que você está pensando agora. É positivo ou negativo? Você quer que esse pensamento crie seu futuro? Apenas preste atenção e tome consciência dele.

Esther e Jerry Hicks, em Peça e Será Atendido, destacam que as emoções negativas indicam resistência aos nossos próprios desejos. Essa resistência pode diminuir quando abandonamos, aos poucos, pensamentos de tensão e os substituímos por amor, alegria e esperança. Isso traz alívio e permite que o bem-estar flua:

Abra-se imediatamente para pensamentos positivos e persista nesse esforço. À medida que fizer isso repetidamente, em pouco tempo você se encontrará em um lugar de emoções positivas. É exatamente assim que funciona!

Richard Bandler, em A Introdução Definitiva à PNL, lembra que nossa visão de mundo é apenas um mapa — não contém todos os detalhes e não pode nos limitar:

Seu futuro ainda não foi escrito. A vida é cheia de oportunidades, e as oportunidades estão adiante, no futuro. Não deixe que ninguém, nem mesmo seu próprio mapa, convença-o do contrário.

Até breve!

O Ho’oponopono

Já citamos aqui no blog o Ho’oponopono, sistema havaiano de resolução de problemas. Hoje, vamos falar sobre seus princípios.

A versão do Ho’oponopono que conhecemos hoje foi criada por Morrnah Nalamaku Simeona (1913–1992), kahuna lapaʻau (curandeira havaiana) reconhecida como Tesouro Vivo do Havaí em 1983. Ela desenvolveu um método individual, no qual cada pessoa se torna seu próprio mestre e curador.

Ho’oponopono significa “tornar certo, corrigir um erro”. Trata-se de um processo espiritual de arrependimento, perdão e transmutação. Morrnah Simeona ensinava que, ao assumirmos total responsabilidade pelas memórias que carregamos, podemos nos libertar dos padrões repetitivos da mente. Ao entregar essas memórias à Divindade interior, permitimos que a inspiração e a paz fluam naturalmente em nossas vidas.

Morrnah resumia os fundamentos do Ho’oponopono da seguinte forma:

Somos a soma de todas as nossas experiências. Isso quer dizer que acumulamos as lembranças do passado. Quando sentimos medo ou alguma inquietação, se nos observarmos com atenção, nos daremos conta de que a causa dessa angústia é uma lembrança. As emoções vinculadas a essa memória nos afetam. O subconsciente associa uma ação ou pessoa do presente a algo que ocorreu no passado. Quando isso acontece, as emoções se ativam e surge o estresse.

Maria-Elisa Hurtado-Graciet, autora do livro Ho’oponopono para Todos os Dias, nos convida a adotar uma nova forma de estar no mundo. Ela explica que não existe nada fora de nós, e que tudo existe graças aos nossos pensamentos. Assim, pensamentos puros criam uma realidade física transbordante de amor e paz. Porém, uma mente carregada de memórias desprovidas de amor cria um mundo com problemas e conflitos.

A autora também nos lembra que os princípios parecem simples, mas podem ser difíceis de aceitar. Não se trata de acreditar neles, e sim de experimentá-los e comprová-los por experiência própria.

Em essência, o Ho’oponopono tem como objetivo a liberdade – a liberação completa do passado. — Morrnah Simeona

Quer conhecer mais sobre o Ho’oponopono?

Sugestões de livros (links Amazon):

Ego: a boneca de sal

O ego é uma parte da mente que parece ter vida própria. Quando estamos interagindo com outras pessoas – e quando elas interagem conosco –, estamos, quase sempre, lidando com o ego. Por isso, é importante conhecer melhor essa parte da mente humana, muitas vezes responsável pelo sofrimento que nos aflige.

Lise Bourbeau, autora do livro Escute seu Corpo, define o ego da seguinte forma:

Às vezes chamado de “pequeno eu”, o ego é o EU que julgamos ser. Ele se forma a partir da nossa energia mental, isto é, de nossas memórias e principalmente de nossas crenças. Na realidade, o ego é a soma de todas as nossas crenças mentais, sejam elas benéficas para nós ou não.

O ego resiste ao fluxo da vida

Estamos em conflito com o que está acontecendo agora?

O ego também é chamado de mente não observada, pois raramente percebemos sua atuação. Uma forma de reconhecê-lo é observar nossas reações. Se estamos resistindo ao momento presente, isso pode ser um sinal da influência do ego.

O ego se apoia em dramas para garantir sua existência. Ele é o resultado de uma história: uma identidade criada pela mente com base em interpretações do passado, que podem ou não ser coerentes. Quanto mais nos identificamos com as narrativas mentais, mais o ego se fortalece. Seja representando o papel de alguém melhor que os outros ou o papel de vítima, o ego está sempre tentando reforçar sua importância.

A boneca de sal se dissolve

O ego é apenas uma identidade ilusória. Na filosofia espiritual do Oriente, ele é comparado a uma boneca de sal que, em sua busca pela compreensão de si, se dissolve no oceano da consciência universal — o Ser.

O ego só existe enquanto a consciência está identificada com a forma. Por meio da auto-observação e de práticas espirituais, percebemos que não somos, em essência, um corpo, um nome ou uma história — somos aquela dimensão que está consciente de tudo isso.

Essa é a jornada espiritual: a busca pela verdade que dissolve a boneca de sal e revela nossa verdadeira natureza, além da forma.

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Como as reações influenciam nossa vida

Há 2.500 anos, o sábio Buda ensinou que, sempre que reagimos, deixamos marcas na mente que podem influenciar nosso comportamento futuro.

O marimbondo na mente

Imagine o exemplo de uma pessoa que leva uma picada de marimbondo. A dor que ela sente deixa uma marca não apenas no corpo, mas sua reação também deixa uma marca na mente. Da próxima vez que notar o inseto por perto, poderá sentir medo e reagir sob a influência do passado.

As doenças psicossomáticas

As marcas deixadas na mente podem afetar o bem-estar do corpo e levar ao surgimento das chamadas doenças psicossomáticas. Geralmente, observamos mais o corpo e o mundo externo do que a própria mente. Com isso, nem sempre percebemos padrões mentais e emocionais negativos que podem estar causando ou agravando uma doença.

Como ensinava o professor de meditação S.N. Goenka:

Muitas doenças psicossomáticas desaparecem naturalmente quando as tensões mentais são dissolvidas. Se a mente está agitada, propicia o desenvolvimento de doenças físicas. Quando a mente adquire calma e pureza, as doenças desaparecem automaticamente.

Auto-observação e cura

Ao observar nosso próprio mundo interior, de pensamentos e sentimentos, começamos a compreender por que reagimos como reagimos. Além disso, quando nos dedicamos a práticas espirituais como meditação, oração, presença e quietude, permitimos que nosso corpo físico se cure como reflexo da cura mental.

Podemos começar observando:

  • Qual é o nosso estado interior?
  • Quais são nossas reações habituais ao longo do dia?

Ao fazer isso, iniciamos o processo de libertação do sofrimento causado por nossas próprias reações inconscientes.

O corpo de dor

Este é um resumo sobre o que é o corpo de dor e como lidar com ele.

Chamamos de corpo de dor as memórias negativas do passado armazenadas na mente como energia latente. Quando ativadas, podem ressurgir como emoções e reações sutis ou intensas, causando sofrimento e arrependimento.

O corpo de dor e a saúde

Um corpo de dor denso pode causar altos e baixos emocionais, levando ao esgotamento físico e mental sem que a pessoa perceba.

Observe o corpo de dor sem reagir

Ao perceber uma sensação desagradável no corpo, concentre-se na respiração para se ancorar no momento presente.

O corpo de dor tenta absorver toda a atenção, gerando pensamentos e narrativas mentais que alimentam o sofrimento. Mantenha o foco na respiração.

Quando estiver com a atenção plenamente no agora, livre das narrativas, comece a observar as sensações no corpo e permita que se dissolvam naturalmente, sem expectativas.

Dessa forma, a luz da consciência assegura sua liberdade das emoções negativas e do passado.

Lembre-se: não somos o corpo de dor, e sim o Ser que está consciente dele.

Foque no que lhe fortalece

É sempre bom lembrar a importância de focar no que nos fortalece.

Concentre sua atenção nas coisas boas da vida e perceba que o futuro será maravilhoso porque você sabe que seus atuais pensamentos harmoniosos irão germinar e crescer, produzindo frutos maravilhosos como saúde, felicidade, abundância e paz de espírito. – Joseph Murphy

Essa frase nos lembra os três padrões de foco mais comuns:

  1. Focar no que se tem ou no que falta;
  2. Focar no que pode ou não pode controlar;
  3. Focar no presente, passado ou futuro.

No que você pode focar agora e que está ao seu alcance? Como isso faz você se sentir?