O momento presente e o trabalho

Existem momentos em que estamos tão focados no que fazemos que o tempo parece passar mais rápido. Mas também acontece de a relação com o que está acontecendo não fluir — sentimos uma emoção negativa e um murmúrio mental que agrava o descontentamento. Por que isso acontece?

O alinhamento com o momento presente

Quando resistimos ao que acontece agora, estamos resistindo à própria vida, já que ela é inseparável do momento presente.

Eckhart Tolle, autor do livro Em Comunhão com a Vida, explica que o ego é, basicamente, um relacionamento desajustado com o momento presente, ou seja, com a vida em si. Podemos mudar essa relação aceitando o agora como ele é e, em vez de reagir ao que acontece, agir com clareza e sem a interferência das narrativas mentais.

Quando a base para nossas ações é o alinhamento interior com o momento presente, elas se tornam fortalecidas pela inteligência da Vida em si. — Eckhart Tolle

O envolvimento emocional no trabalho

Quando trabalhamos em equipe ou empresa, interagindo com outras pessoas, o desafio de estar alinhado ao momento presente costuma ser maior do que quando atuamos sozinhos. Nesses casos, nem sempre temos a liberdade de focar na atividade sem interrupções externas.

Dependendo de como percebemos a situação de trabalho, isso pode se tornar desgastante.

Temos três formas de perceber emocionalmente o que fazemos para manter o alinhamento com o presente:

  1. Aceitar, compreendendo que a atividade é temporária;
  2. Sentir prazer;
  3. Sentir entusiasmo.

Se estamos insatisfeitos com uma tarefa e não aceitamos que ela é temporária, percebendo-a apenas como algo doloroso, acabamos causando sofrimento a nós mesmos e, possivelmente, às pessoas ao redor.

Auto-observação

Experimente: observe seu estado emocional e suas reações durante uma semana. Depois, avalie como tem sido seu relacionamento com o momento presente.

Até breve!

desenho homem calmo no escritório

A lei básica da prosperidade

Catherine Ponder, autora de As Leis Dinâmicas da Prosperidade, explica que riqueza, saúde e felicidade potenciais estão dentro de nós, aguardando para serem irradiadas externamente por meio de pensamentos, sentimentos e expectativas saudáveis, ricas e felizes. Quando expressamos essas características, atraímos resultados semelhantes para nossas vidas.

Eu gosto de pensar nessa lei da prosperidade como “irradiação e atração”: o que você irradia para o exterior, por meio de seus pensamentos, sentimentos, imagens mentais e palavras, é o que você atrai para sua vida e seus assuntos. No entanto, você não pode obter algo a troco de nada. — Catherine Ponder

É importante lembrar que, para fazer contato com esse reservatório de prosperidade ilimitada, é necessário dar algo em troca para receber — semear antes de colher. Quando isso acontece, inúmeros canais se abrem para que a rica substância do universo flua em nossa direção.

E quando achamos que não temos condições de dar algo? Ponder explica que sempre há o que oferecer, seja tangível ou intangível, e isso nos conecta à provisão divina abundante.

Conscientes ou não, estamos constantemente irradiando e atraindo. Por isso, é essencial cultivar pensamentos relacionados ao que desejamos atrair para nossa experiência.

Há um velho ditado que diz: “Estamos onde estamos porque somos o que somos, e somos o que somos por causa dos pensamentos que normalmente temos”. — Catherine Ponder

O estado mental e emocional funciona como um imã

Não é necessário forçar para que o sucesso e a prosperidade venham até nós. Basta alimentar em si um estado mental de constante entusiasmo e esperança voltado à prosperidade. Quando fazemos isso, as ações externas necessárias exigem menor esforço.

Atraio o que irradio; atraio o que escolho e aceito para mim. Começo escolhendo e aceitando o maior e o melhor da vida. Eu agora escolho e aceito a saúde, o sucesso e a felicidade. Agora escolho uma substância pródiga para mim e para toda a humanidade. Este é um universo rico e amistoso, e eu ouso aceitar as suas riquezas, sua hospitalidade. Desejo aproveitá-las agora! — Catherine Ponder

Até o próximo artigo!

Foque no que lhe fortalece

É sempre bom lembrar a importância de focar no que nos fortalece.

Concentre sua atenção nas coisas boas da vida e perceba que o futuro será maravilhoso porque você sabe que seus atuais pensamentos harmoniosos irão germinar e crescer, produzindo frutos maravilhosos como saúde, felicidade, abundância e paz de espírito. – Joseph Murphy

Essa frase nos lembra os três padrões de foco mais comuns:

  1. Focar no que se tem ou no que falta;
  2. Focar no que pode ou não pode controlar;
  3. Focar no presente, passado ou futuro.

No que você pode focar agora e que está ao seu alcance? Como isso faz você se sentir?

As narrativas na mente

Grande parte das pessoas vive diariamente com narrativas em sua mente, muitas vezes de forma inconsciente. Elas podem variar de breves comentários sobre pessoas e situações até histórias completas criadas ao longo do dia. Se não houver consciência, esse hábito de criar narrativas pode influenciar nosso bem-estar e minar nossas emoções.

Conversar consigo mesmo é uma das maneiras de utilizar a mente pensante. Ela pode ser útil em muitas circunstâncias, como para raciocinar, fazer planos, redigir um texto ou fazer um programa de computador.

Entretanto, se não estivermos conscientes do conteúdo das histórias que contamos para nós mesmos, podemos gerar sofrimento não só para nós como também para as pessoas ao nosso redor. Isso ocorre porque essas histórias influenciam nosso estado emocional e, consequentemente, nosso comportamento. As narrativas podem conter percepções enganosas sobre fatos e sobre quem somos, além de serem carregadas de emoções negativas do passado.

Por exemplo, uma pessoa lhe diz algo e você, por causa de um acontecimento anterior, interpreta como uma ofensa, mesmo que essa não tenha sido a intenção. Ou então, você se percebe como alguém incapaz de realizar algo que deseja e cria narrativas baseadas nessa crença, que não contribuem para sua felicidade.

É necessário utilizar a mente pensante de forma equilibrada e estar consciente do conteúdo das narrativas que criamos.

Quando estamos conscientes das narrativas, conseguimos discernir aquelas que nos fortalecem daquelas que não. Qualquer narrativa é apenas um padrão de pensamento que depende da nossa atenção para existir. Assim, somos capazes de prevenir que uma narrativa consuma nossa energia simplesmente retirando o foco dela.

Dependendo do estado emocional em que nos encontramos, pode ser desafiador nos libertarmos de uma narrativa. Emoções negativas do passado podem reforçar o surgimento de pensamentos negativos, que, por sua vez, alimentam um estado emocional desfavorável, formando um ciclo difícil de romper. A solução é a prática da presença, permitindo que a luz da consciência dissolva os padrões negativos de pensamentos.

Podemos praticar a presença a qualquer momento, dedicando alguns minutos por dia ao silêncio, em um estado de quietude. Essa prática ajuda a dissolver padrões de pensamentos repetitivos que consomem nossa energia.

Você já notou se tem o hábito de conversar consigo mesmo ao longo do dia? Cria narrativas com frequência? Como isso afeta suas emoções e seu comportamento?

Para saber mais sobre a prática da presença, entre em contato.

Qual seu estado interior?

Para viver em harmonia, é fundamental cultivar estados emocionais fortalecedores que nos apoiem na direção desejada.

Mas como podemos garantir que permanecemos nesses estados ao longo do dia?

O primeiro passo é desenvolver a consciência sobre como estamos nos sentindo em cada momento. Isso começa com a atenção ao que acontece em nosso corpo, que oferece sinais claros sobre o que se passa em nossa mente.

Por exemplo, uma respiração superficial e irregular pode indicar ansiedade. Já um desconforto na região do estômago pode ser sinal de nervosismo.

No livro Meditação Vipassana, o professor S.N. Goenka explica a conexão entre corpo e mente:

Cada pensamento, cada emoção, cada ação mental é acompanhada por uma sensação correspondente dentro do corpo. Por essa razão, ao observar as sensações físicas, observamos também a mente. As sensações são indispensáveis para que se possa explorar a verdade mais profunda. Seja o que for que encontremos no mundo, provocará sempre uma sensação dentro do corpo. A sensação é a encruzilhada onde a mente e o corpo se encontram.

Muitas vezes, não temos consciência da causa dessas sensações. No entanto, isso não nos impede de utilizá-las como sinais para reconhecer nosso estado emocional atual e, assim, promover mudanças internas que nos fortaleçam.

Para perceber esses sinais, é necessário estar presente, ou seja, manter a atenção no momento presente.

Eckhart Tolle, em seu livro Um Novo Mundo: O Despertar de Uma Nova Consciência, menciona um estado negativo comum que frequentemente ignoramos por parecer habitual:

Você costuma ter uma sensação de descontentamento que poderia ser descrita como uma espécie de ressentimento em segundo plano? Ela pode ser específica ou não. Muitas pessoas passam uma grande parte da vida nesse estado. Elas se identificam tanto com ele que não conseguem se afastar e detectá-lo. O que sustenta essa sensação são certas crenças que mantemos de modo inconsciente, determinados pensamentos.

Desenvolver a consciência do estado interior é um hábito que pode ser cultivado por meio da prática da presença e respiração consciente.

Como quer se sentir?

O que determina como nos sentimos não são os acontecimentos em nossas vidas, mas a maneira como os interpretamos.

Richard Bandler, cocriador da Programação Neurolinguística (PNL), explica em seu livro A Introdução Definitiva à PNL que nossos sentimentos são diretamente influenciados pela forma como usamos nossa mente.

O que acontece quando pensamos?

Sempre que pensamos, estamos realizando uma das seguintes ações:

  1. Criando imagens ou filmes mentais.
  2. Mantendo um diálogo interno.
  3. Experimentando sensações no corpo.

Assim, podemos transformar como nos sentimos ao assumir o controle de alguns aspectos, como:

  • as características dos filmes que criamos na mente,
  • as palavras que usamos para descrever nossas experiências,
  • as histórias que contamos para nós mesmos.

O poder do foco

Tony Robbins, autor de Desperte o seu Gigante Interior, afirma:

“Muitas pessoas querem mudar seu modo de sentir, mas não sabem como. A maneira mais rápida para mudar como você se sente em relação a qualquer coisa é mudar o que está focalizando.”

Estar consciente de onde colocamos nossa atenção é fundamental para transformar nossos estados emocionais. Robbins identifica três padrões principais que influenciam nosso foco e, consequentemente, como nos sentimos:

  1. Focar no que queremos ou no que não queremos.
  2. Focar no que podemos controlar ou no que não podemos controlar.
  3. Focar no passado, presente ou futuro.

Onde está o seu foco?

Agora que você entende como o foco influencia seus sentimentos, pergunte-se:

  • Estou colocando minha atenção no que quero ou no que não quero?
  • No que está sob meu controle ou no que não posso controlar?
  • No momento presente, onde posso agir, ou em outro tempo que não posso mudar?

Afinal, como você quer se sentir hoje?

O subconsciente

Compreender as características do subconsciente pode nos ajudar de diversas maneiras, como alcançar objetivos, melhorar a saúde e prosperar.

Embora exista apenas uma mente, podemos considerar o subconsciente como o aspecto da mente que cuida das funções automáticas do corpo, incluindo o funcionamento dos órgãos internos, como o coração, e a própria respiração.

Além disso, é no subconsciente que estão armazenadas as memórias e onde se originam as emoções.

O poder do subconsciente

Como explica Joseph Murphy, autor do best-seller O Poder do Subconsciente, essa parte da mente reage aos comandos da mente consciente e responde de acordo com a natureza dos pensamentos ou ideias que cultivamos conscientemente.

A mente subconsciente é criativa e faz o que está ao seu alcance para criar o clima de liberdade e felicidade em que decidimos viver.

Isso significa que não há limites para o poder do subconsciente, pois ele está conectado ao superconsciente, também conhecido como “Eu Superior”, “Eu Sou” ou “Mente de Cristo”.

A criança interior

O subconsciente é frequentemente chamado de “criança interior” por dois motivos. Primeiro, porque grande parte do seu condicionamento ocorre na infância e permanece até a vida adulta. Segundo, porque possui um significado espiritual simbólico: é considerado o “filho” da mente consciente (a mãe) e do superconsciente (o pai).

As memórias do passado

O subconsciente é o local onde as memórias são armazenadas. Muitas vezes, a vida de uma pessoa reflete essas memórias, que, em um sentido espiritual, podem até ser compartilhadas com outras pessoas. Por isso, é comum dizer que, quando enfrentamos um problema, precisamos liberar ou purificar memórias.

As emoções também têm origem nas memórias armazenadas no subconsciente.

As reações

Nossas reações são resultado do estado emocional em que nos encontramos. Ou seja, as emoções, originadas das memórias no subconsciente, determinam como reagimos, muitas vezes antes mesmo de termos consciência disso.

Transformando a mente

Compreendendo os princípios que regem a mente e seus aspectos consciente e subconsciente, ganhamos maior controle sobre o que pensamos, sentimos, falamos e fazemos.

O que está no nível consciente pode ser transformado com técnicas mentais, como a Programação Neurolinguística (PNL).

Já o que está no nível inconsciente, como condicionamentos e memórias do passado, pode ser transformado com hipnose ou com práticas espirituais, como oração, meditação, Ho’oponopono e o silêncio ou presença (consciência sem pensamento). Nessas práticas, não é necessário saber exatamente o que precisa ser corrigido, pois confiamos em uma inteligência superior que cuida desse processo. Basta começar a praticar.

Agora que você conhece melhor o subconsciente, consegue perceber a influência dele em sua experiência de vida, como padrões de comportamento e situações que se repetem sem que você os compreenda completamente?

Mudanças e decisões

Mudanças geralmente se dividem em dois tipos:

  1. Estado emocional – Alterar como nos sentimos, buscando paz, confiança ou superação de medos.
  2. Ações práticas – Modificar comportamentos, como aprender algo novo, mudar de emprego ou adotar hábitos saudáveis.

Lidando com a indecisão

Quando nos sentimos indecisos, buscar informações e aprender com experiências de outras pessoas é fundamental para obter clareza e segurança. A indecisão contínua pode nos levar a simplesmente aceitar os padrões da mente coletiva, renunciando ao nosso poder individual de escolha. É essencial lembrar que o poder divino para decidir está dentro de cada um de nós.

Decisões conscientes e inconscientes

Decidimos continuamente, mesmo sem perceber. Três tipos de decisões moldam nossas vidas:

  • Foco – Onde colocamos nossa atenção.
  • Significado – O valor que atribuímos aos eventos.
  • Ações – O que escolhemos fazer a partir dessas percepções.

O poder do comprometimento

Ao decidir, assumimos um compromisso com um resultado e rejeitamos opções que possam desviar nossa atenção. Essa determinação é crucial para alcançar nossos objetivos. Como destacou Joseph Murphy, autor do clássico O Poder do Subconsciente, nossa capacidade de tomar decisões é uma ferramenta poderosa para criar saúde, prosperidade e sucesso.

Agir para alcançar o sucesso

De acordo com Tony Robbins, autor do best-seller Poder Sem Limites, o sucesso depende de decidir o que é mais importante e agir diariamente, mesmo diante de desafios. A prática consistente é essencial para transformar decisões em conquistas.

Perguntas para reflexão

Para orientar mudanças e decisões, pergunte a si mesmo:

  • O que você quer mudar ou fazer diferente?
  • Quais decisões importantes tem adiado?
  • O que deseja atrair em sua vida?
  • Que padrões quer elevar?
  • Como deseja se sentir?

A Lei da Atração nos lembra que atraímos a essência daquilo que sentimos. Portanto, mudanças conscientes e decisões firmes são passos indispensáveis para criar uma vida mais plena e alinhada com nossos desejos.