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Grande parte das pessoas vive diariamente com narrativas em sua mente, muitas vezes de forma inconsciente. Elas podem variar de breves comentários sobre pessoas e situações até histórias completas criadas ao longo do dia. Se não houver consciência, esse hábito de criar narrativas pode influenciar nosso bem-estar e minar nossas emoções.
Conversar consigo mesmo é uma das maneiras de utilizar a mente pensante. Ela pode ser útil em muitas circunstâncias, como para raciocinar, fazer planos, redigir um texto ou fazer um programa de computador.
Entretanto, se não estivermos conscientes do conteúdo das histórias que contamos para nós mesmos, podemos gerar sofrimento não só para nós como também para as pessoas ao nosso redor. Isso ocorre porque essas histórias influenciam nosso estado emocional e, consequentemente, nosso comportamento. As narrativas podem conter percepções enganosas sobre fatos e sobre quem somos, além de serem carregadas de emoções negativas do passado.
Por exemplo, uma pessoa lhe diz algo e você, por causa de um acontecimento anterior, interpreta como uma ofensa, mesmo que essa não tenha sido a intenção. Ou então, você se percebe como alguém incapaz de realizar algo que deseja e cria narrativas baseadas nessa crença, que não contribuem para sua felicidade.
É necessário utilizar a mente pensante de forma equilibrada e estar consciente do conteúdo das narrativas que criamos.
Quando estamos conscientes das narrativas, conseguimos discernir aquelas que nos fortalecem daquelas que não. Qualquer narrativa é apenas um padrão de pensamento que depende da nossa atenção para existir. Assim, somos capazes de prevenir que uma narrativa consuma nossa energia simplesmente retirando o foco dela.
Dependendo do estado emocional em que nos encontramos, pode ser desafiador nos libertarmos de uma narrativa. Emoções negativas do passado podem reforçar o surgimento de pensamentos negativos, que, por sua vez, alimentam um estado emocional desfavorável, formando um ciclo difícil de romper. A solução é a prática da presença, permitindo que a luz da consciência dissolva os padrões negativos de pensamentos.
Podemos praticar a presença a qualquer momento, dedicando alguns minutos por dia ao silêncio, em um estado de quietude. Essa prática ajuda a dissolver padrões de pensamentos repetitivos que consomem nossa energia.
Você já notou se tem o hábito de conversar consigo mesmo ao longo do dia? Cria narrativas com frequência? Como isso afeta suas emoções e seu comportamento?
Para saber mais sobre a prática da presença, entre em contato.
Lembrar de Ser é lembrar de si – não da imagem que temos de nós mesmos, com um corpo físico e uma história, mas do que somos em essência.
Para lembrar de Ser, é necessário primeiro perceber o Ser. Mas como perceber algo sem forma? A percepção da dimensão espiritual acontece através do silêncio, da meditação e de ponteiros: palavras, expressões e perguntas que estimulam a introspecção e rompem com a lógica da mente pensante.
Um desses ponteiros para a percepção do Ser é a expressão “Eu sou”. Simples e livre de identificações, ela reconhece a própria existência sem adicionar nada mais. Além disso, ativa o aspecto espiritual da mente: o superconsciente.
Se você tem o hábito de meditar, talvez já tenha notado que, em determinado momento, esquece de si mesmo. As práticas meditativas trazem alívio ao interromper o fluxo compulsivo de pensamentos. Esse é o início da percepção de sua própria essência.
Durante uma viagem, ao conhecer um novo lugar, assistir a um filme ou participar de qualquer atividade com total atenção, podemos perder a noção do tempo e nos lembrar de Ser. Isso acontece porque o Ser transcende o tempo, que se dissolve quando estamos com a atenção total no momento presente.
Por fim, a expressão “lembre-se de Ser”, utilizada no título deste artigo, também é um ponteiro para a dimensão espiritual. Ela foi escolhida para estimular a introspecção, pois, na verdade, nunca podemos esquecer quem somos em essência.
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A crença de que controlamos tudo em nossa vida pode limitar nossa experiência da dimensão espiritual, que aqui no blog chamamos de Ser. O Ser é a fonte verdadeira de toda ação e inspiração. Quando reconhecemos que não fazemos nada por nós mesmos, mas que algo maior age através de nós, passamos a viver em um estado de confiança e aceitação deste instante como ele é, embora possamos agir para mudar o que vem em seguida.
Jesus Cristo falava sobre “ser como crianças”, receptivas e livres de julgamentos, indicando a importância de se livrar de pensamentos egóicos que criam resistências mentais. Dessa forma, ele mostrava aos seus seguidores como abrir espaço para o reconhecimento do Ser no momento presente, levando-os a viver com alegria e simplicidade.
A prática da presença é uma forma eficaz de cultivar essa conexão espiritual. É essencial dedicar alguns minutos ao longo do dia para silenciar a mente e entrar em um estado de receptividade, consciente deste momento como ele é. Nesse espaço de calma e quietude, percebemos a realidade sem interferências e permitimos que as verdades divinas, inspirações e lampejos de criatividade fluam naturalmente através de nós.
Somente a presença é capaz de nos libertar do ego, pois só podemos estar presentes agora – e não ontem nem amanhã. Apenas ela consegue desfazer o passado em nós e assim transformar nosso estado de consciência. — Eckhart Tolle
Ao praticar a presença, nos habituamos a permanecer com a atenção no momento presente, e não nas lembranças do passado ou preocupações acerca do futuro. Isso resulta em uma percepção mais apurada de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. Assim como Jesus disse: “eu estou no Pai e o Pai está em mim”, somos convidados a reconhecer essa dimensão mais profunda de nossa própria existência.
Que o ano novo traga paz, amor, saúde e prosperidade para você e seus amados.
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Você já se perguntou como seus pensamentos moldam sua realidade? Ao levarmos em consideração nossos pensamentos, fica clara a influência que a mente tem sobre nossa experiência.
Richard Bandler, cocriador da Programação Neurolinguística (PNL), lembra:
Você começa com seus pensamentos, e então seus pensamentos se tornam ações, suas ações se tornam hábitos, e os hábitos se tornam parte de quem você realmente é.
Essa reflexão nos convida a observar como cada escolha mental impacta não apenas o que fazemos, mas também quem nos tornamos.
Atitude mental e espiritualidade
Joseph Murphy, autor do livro Aumente o Poder do Seu Subconsciente para Conquistar uma Vida Mais Espiritualizada, reforça a importância da atitude mental, destacando como ela pode transformar nossa experiência de vida:
Comece o dia com amor, fé e confiança e você terá amor, fé e confiança o dia inteiro. Se você puser pensamentos de amor, fé e confiança nos seus empreendimentos, alcançará o sucesso, porque teve um bom começo. O importante é sua atitude mental. O resultado será a imagem e semelhança dos seus pensamentos.
Essa perspectiva é ecoada por Catherine Ponder, autora do livro O Segredo da Prosperidade Ilimitada, que explica:
Deus só pode fazer por você o que Ele pode primeiro realizar através de suas atitudes mentais.
O pastor Norman Vincent Peale, autor do best-seller O Poder do Pensamento Positivo, também enfatiza a importância de ajustar nossa maneira de pensar:
Uma vida cheia de agitações e tensão é difícil. A vida cheia de paz interior, sendo harmoniosa e sem tensão, é o modo mais fácil de se viver. A sua principal luta, pois, em conquistar a paz de espírito, está no esforço de poder restaurar o seu modo de pensar e adotar uma atitude calma, aceitando de Deus a dádiva da paz.
Esses ensinamentos mostram que a atitude mental não é apenas uma ferramenta para alcançar objetivos materiais, mas também um caminho para a harmonia espiritual.
A ação desperta e o momento presente
Eckhart Tolle, autor do livro Em Comunhão com a Vida, aponta que nosso estado de consciência é o que realmente cria nosso mundo. Ele nos alerta:
Não importa quanto sejamos ativos, quanto esforço realizemos, nosso estado de consciência cria nosso mundo. Portanto, se não houver uma mudança nesse nível interior, a quantidade de ações que executamos não fará diferença.
Ele complementa com um chamado à reflexão:
A ação desperta é o alinhamento do nosso propósito exterior – o que fazemos – com nosso propósito interior – despertarmos e nos mantermos despertos.
Portanto, a verdadeira transformação exige tanto ação quanto uma consciência alinhada ao momento presente.
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Hoje vamos falar sobre um aspecto da mente pouco conhecido e que tem uma importância maior do que imaginamos.
O superconsciente também é chamado de “Eu Sou”, “Eu Superior” e “Mente de Cristo”. Ele está sempre presente, não dorme, e está sempre pronto para nos ajudar e orientar, seja nos momentos de tomada de decisões importantes, inspirando escolhas mais acertadas, ou ao lidar com desafios emocionais, oferecendo calma e clareza para superar situações difíceis. Além disso, o superconsciente respeita o livre-arbítrio, ou seja, ele respeita nossas decisões conscientes, a menos que nossa integridade esteja sendo violada, como em situações graves que ameaçam nossa segurança e bem-estar.
Joseph Murphy, autor do livro O Poder do Subconsciente, explica que o superconsciente é a Presença Divina, “O Cristo em você, a esperança de Glória” e tem uma ligação com a mente subconsciente.
Essa ligação entre superconsciente e subconsciente também é explicada no livro Limite Zero, que fala a respeito do sistema havaiano Ho’oponopono. Nele, utiliza-se quatro frases para transmutar memórias e bloqueios mentais inconscientes. Os autores Joe Vitale e Ihaleakala Hew Len explicam que a mente superconsciente supervisiona as mentes consciente e subconsciente, examinando seus pedidos e realizando as mudanças apropriadas antes de encaminhá-las ao Divino Criador.
Catherine Ponder, autora conhecida de livros sobre cura espiritual e prosperidade, explica que o superconsciente tem acesso direto à vida e sabedoria universais:
A atividade superconsciente da mente desperta e ativa a forma mais potente de energia na mente e no corpo do homem! Milagres geralmente acontecem quando a Divina Inteligência é ativada. Ela parece liberar níveis mentais e espirituais mais profundos que conseguem reverter as leis naturais do corpo, se necessário, para que o incurável seja então curado.
Você já conhecia esse aspecto da mente e do Ser?
Boas Festas!
Uma consciência tranquila irradia energias capazes de transformar não só o corpo físico, mas também o ambiente ao nosso redor.
Inspirado por esse tema, compartilho hoje algumas orientações do pastor Norman Vincent Peale, autor do best-seller O Poder do Pensamento Positivo.
Adote uma atitude calma
Peale explica que a paz interior é essencial para uma vida equilibrada:
Uma vida cheia de agitações e tensão é difícil. A vida cheia de paz interior, sendo harmoniosa e sem tensão, é o modo mais fácil de se viver. A sua principal luta pois, em conquistar a paz de espírito, está no esforço de poder restaurar o seu modo de pensar e adotar uma atitude calma, aceitando de Deus a dádiva da paz.
“Esvazie” e depois “encha” o espírito de positividade
Para Peale, esvaziar a mente é uma prática indispensável:
Recomendo que se faça o “esvaziamento do espírito” pelo menos duas vezes ao dia ou mais, se necessário. Procure expurgar dele o medo, o ódio, a sensação de insegurança e de culpa e os pesares. O simples fato de você fazer conscientemente esse esforço para “esvaziar” o espírito tende a proporcionar grande alívio. (…) comece logo a “encher” o espírito de pensamentos criadores e sadios.
Palavras de paz
O autor destaca o poder transformador das palavras:
As palavras têm um profundo poder de sugestão e cura. Pronuncie palavras desarrazoadas e seu espírito logo se verá presa de certo nervosismo. Talvez você sinta um mal no estômago, que afetará todo seu mecanismo físico. Se, pelo contrário, você falar palavras de paz e serenas, seu espírito reagirá de uma maneira também serena. Use um vocábulo como “tranquilidade”. Repita-o lentamente várias vezes.
Palavras da Bíblia
Peale ressalta a força terapêutica das Escrituras:
As palavras da Bíblia têm um valor terapêutico particularmente forte. Deixe-as caírem em seu espírito e permita que “se dissolvam” na consciência. Elas espalharão um bálsamo purificador por toda a sua estrutura mental. É este um dos processos mais simples e mais eficientes para se conseguir paz de espírito.
Conversação
O tom e as palavras escolhidas ao falar também fazem diferença:
Há outras maneiras pelas quais você poderá desenvolver a serenidade, tanto no espírito como nas atitudes. Uma delas é por meio da conversação. Segundo as palavras que empregarmos e o tom em que as exprimirmos, podemos tornar-nos nervosos, vibráteis e coléricos. De nosso modo de falar é que poderão ser positivos ou negativos os resultados. Com a linguagem poderemos também conseguir reações serenas. Falemos sempre com serenidade para ter a paz que desejamos.
Comece o dia com alegria
Peale enfatiza a importância do estado de espírito ao começar o dia:
Comece sempre o dia com disposição alegre e feliz que tudo lhe correrá bem. Tal disposição constitui um fator ativo e definitivo para se criar condições satisfatórias. Observe, pois, seu modo de falar se deseja alimentar sua paz de espírito.
Pratique o silêncio
Por fim, ele recomenda um momento diário de introspecção:
Outra técnica eficiente para se desenvolver a paz de espírito é praticar diariamente o silêncio. Todas as pessoas deviam insistir em manter, pelo menos, uns quinze minutos de absoluto silêncio a cada vinte e quatro horas. Vá sozinho a um lugar onde possa sentar-se ou deitar-se durante uns quinze minutos e pratique a arte do silêncio. Não converse com pessoa alguma. Não escreva nem leia. Pense o menos possível.
Gostou dessas reflexões? Que tal colocá-las em prática?
Para viver em harmonia, é fundamental cultivar estados emocionais fortalecedores que nos apoiem na direção desejada.
Mas como podemos garantir que permanecemos nesses estados ao longo do dia?
O primeiro passo é desenvolver a consciência sobre como estamos nos sentindo em cada momento. Isso começa com a atenção ao que acontece em nosso corpo, que oferece sinais claros sobre o que se passa em nossa mente.
Por exemplo, uma respiração superficial e irregular pode indicar ansiedade. Já um desconforto na região do estômago pode ser sinal de nervosismo.
No livro Meditação Vipassana, o professor S.N. Goenka explica a conexão entre corpo e mente:
Cada pensamento, cada emoção, cada ação mental é acompanhada por uma sensação correspondente dentro do corpo. Por essa razão, ao observar as sensações físicas, observamos também a mente. As sensações são indispensáveis para que se possa explorar a verdade mais profunda. Seja o que for que encontremos no mundo, provocará sempre uma sensação dentro do corpo. A sensação é a encruzilhada onde a mente e o corpo se encontram.
Muitas vezes, não temos consciência da causa dessas sensações. No entanto, isso não nos impede de utilizá-las como sinais para reconhecer nosso estado emocional atual e, assim, promover mudanças internas que nos fortaleçam.
Para perceber esses sinais, é necessário estar presente, ou seja, manter a atenção no momento presente.
Eckhart Tolle, em seu livro Um Novo Mundo: O Despertar de Uma Nova Consciência, menciona um estado negativo comum que frequentemente ignoramos por parecer habitual:
Você costuma ter uma sensação de descontentamento que poderia ser descrita como uma espécie de ressentimento em segundo plano? Ela pode ser específica ou não. Muitas pessoas passam uma grande parte da vida nesse estado. Elas se identificam tanto com ele que não conseguem se afastar e detectá-lo. O que sustenta essa sensação são certas crenças que mantemos de modo inconsciente, determinados pensamentos.
Desenvolver a consciência do estado interior é um hábito que pode ser cultivado por meio da prática da presença e respiração consciente.
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